Há exatamente um ano compartilhamos o testemunho de Joseph, Mina e Malihe e pedimos que a igreja brasileira orasse por eles. Os três cristãos iranianos foram presos e interrogados por agentes da Inteligência Iraniana por participarem de igrejas domésticas.
As sentenças somadas totalizavam 22 anos de prisão. Hoje, no Dia de Apoio às Vítimas de Tortura, compartilhamos a resposta de oração que esses três irmãos em Cristo receberam.
Invasão violenta
A prisão de Joseph e Mina foi realizada por dez agentes da Inteligência que invadiram a casa onde 30 cristãos estavam reunidos. Os agentes estavam armados e vestiam máscaras. Foi uma invasão violenta e assustadora. Os cristãos foram levados vendados, amordaçados e com as mãos atadas e toda a literatura cristã encontrada no local foi confiscada.
Malihe foi presa no mesmo dia, mas do outro lado da capital iraniana, Teerã. A invasão e confisco aconteceu de modo muito semelhante. No fim, os agentes a levaram para a prisão de Evin para o interrogatório, no qual buscam detalhes da localização e contatos de cristãos.
Sem notícias
As famílias aguardavam ansiosas por notícias sobre os cristãos. Diferente de outros casos, em que os parentes podem procurar os cristãos na prisão, as famílias de Joseph, Malihe e Mina foram proibidas de vê-los. O único contato que tinham eram breves ligações telefônicas.
Já no caso de Joseph, a preocupação era ainda maior, pois o governo queria cobrar 300 milhões de tomãs (moeda iraniana) como fiança, uma quantia inimaginável para a família. Para Malihe, a fiança estabelecida foi de 3 bilhões de tomãs.
Em junho de 2022, Joseph, Mina e Melihe foram indiciados e presos. Os cristãos e seus advogados foram ameaçados, intimidados e ridicularizados pelo juiz, Iman Afshari, e foram chantageados a abandonar a fé em Jesus para reduzir as sentenças.
Liberdade
Para Malihe, o processo foi ainda mais doloroso, pois o filho dela tem leucemia e, na prisão, ela não pode acompanhar e cuidar dele. Pela graça de Deus, em abril deste ano, ela foi liberta, dois dias antes do aniversário de 25 anos do filho que enfrenta a leucemia há cinco anos.
Um mês depois, a sentença de Joseph foi reduzida de dez para dois anos de prisão, pois não havia evidências suficientes para incriminá-lo. Apesar da condenação, um médico atestou que pelas condições de saúde, Mina não poderia cumprir a sentença agora. Ela é a única entre os três cuja condenação não foi revogada, persistindo a ameaça de que ela vá para a prisão.
Pedidos de oração
- Agradeça a Deus pela libertação de Malihe e pela redução da sentença de Joseph.
- Ore para que a condenação de Mina seja revogada.
- Interceda pelos cristãos iranianos que continuam presos e sob torturas nos interrogatórios.
- Ore para que a igreja no Irã não se enfraqueça por causa da perseguição, mas esteja firme e protegida em Cristo.