Segundo líder da Aliança Atlântica, não é possível prever quando o conflito entre Ucrânia e Rússia terminará, e sendo assim, a organização militar visa fortalecer sua presença em todo território.
De acordo com o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, a aliança quer reforçar as capacidades de defesa tanto no leste quanto em todo o território da organização para poder combater ameaças de qualquer direção.
Ao mesmo tempo, a autoridade afirmou nesta segunda-feira (30) que ninguém pode dizer exatamente quando o conflito na Ucrânia terminará, mas observou que a OTAN compartilhou informações sobre a operação russa no outono de 2021, e que a aliança esta pronta ao observar que o conflito ainda pode continar por um bom tempo.
“Na cúpula de Madri, traçaremos o caminho a seguir para a próxima década. Redefiniremos nossa dissuasão e defesa para um mundo mais perigoso. Aprofundaremos nossa cooperação com países e organizações com ideias semelhantes, incluindo a União Europeia e países em o Indo-Pacífico”, disse Stoltenberg em uma cerimônia que marca o 40º aniversário da adesão da Espanha.
De acordo com Stoltenberg, a Finlândia e a Suécia também devem participar da cúpula, dadas suas “aplicações históricas” para a adesão à aliança.
“Também nos juntaremos a Finlândia e a Suécia, que acabaram de fazer pedidos históricos para se juntar à nossa aliança. A cúpula de Madri é uma oportunidade importante para reafirmar nossos valores da OTAN”, afirmou o secretário-geral citado pela ABC news.
No domingo (29), quando Stoltenberg teve uma sessão privada com o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, ele e expressou sua confiança de que a Turquia possa ser convencida a abandonar sua rejeição à dupla escandinava.
“A Turquia, um importante aliado, expressou suas preocupações e temos que fazer o que sempre fazemos porque nossas decisões são tomadas por consenso”, disse o secretário-geral.
Ao mesmo tempo, o premiê espanhol afirmou que Madri está ajudando a Ucrânia com recursos humanitários e equipamentos militares, e que a segurança da região está ameaçada pela decisão do líder russo, Vladimir Putin.
“Hoje nossa segurança está ameaçada por Putin e, portanto, nosso apoio à Ucrânia é absoluto. Putin claramente não atingiu seus objetivos porque nós aliados mostramos que nosso apoio é inquebrável”, afirmou.