Os aliados do flanco oriental da OTAN pediram aos EUA para acelerar o fornecimento de armas, bem como para ampliar a presença de militares norte-americanos na região, comunica o jornal The Washington Post.
Segundo a edição, funcionários dos Países Bálticos e do Leste da Europa apelaram para que Washington aumente a produção da indústria de defesa para acelerar a implementação de contratos de defesa previamente fechados.
“Lançadores múltiplos de foguetes HIMARS, drones Reaper, radares de contrabateria são o que nós precisamos para conter a Rússia”, afirmou o ministro da Defesa estoniano Kusti Salm.
A publicação salienta que a Polônia está esperando dos EUA sistemas de mísseis Patriot, HIMARS, caças F-16 e tanques Abrams. Anteriormente, o chefe do Departamento de Segurança Nacional polonês, Pawel Soloch, discutiu com o assessor de Segurança Nacional do presidente norte-americano, Jake Sullivan, a necessidade de fazer com que a indústria de defesa norte-americana reaja de maneira mais eficaz às ameaças crescentes.O autor do artigo lembrou que nos últimos meses muitos países da região têm fornecido à Ucrânia armas dos seus próprios estoques. Por sua vez, um representante do Pentágono sublinhou sob anonimato que um dia os países ocidentais terão de repor o seu potencial militar, mas sem especificar quanto tempo isso demoraria.
Desde 24 de fevereiro a Rússia tem conduzido uma operação especial para desnazificar e desmilitarizar a Ucrânia. O presidente russo Vladimir Putin declarou como seu objetivo “defender as pessoas que ao longo de oito anos têm sofrido intimidações e genocídio por parte do regime de Kiev”. Segundo o presidente, o objetivo final da operação é libertar Donbass e criar condições que garantam a segurança da própria Rússia.