O papa Francisco celebrou uma missa pelos mortos neste sábado (2) em uma das catacumbas mais antigas de Roma. Na celebração, dedicou algumas palavras aos “cristãos perseguidos” e que ainda precisam esconder sua fé.
“É a primeira vez na minha vida que entro em uma catacumba”, confessou o papa em Priscilla, um cemitério de 13 quilômetros de galerias subterrâneas dos primeiros séculos do cristianismo.
“Podemos pensar na vida dessas pessoas que tiveram que se esconder para celebrar seus mortos”, disse o papa, que falou de “um momento difícil da história que ainda não foi superado”.
“Ainda hoje, há cristãos perseguidos, mais do que durante os primeiros séculos”, acrescentou Francisco, observando que em muitos países “ser cristão é um crime, é proibido, não é um direito”.
No ano passado, o papa argentino visitou um cemitério em Roma, onde parou um longo momento em frente ao túmulo de crianças que morreram prematuramente ou nasceram mortas.
Em 2017, Francisco celebrou uma missa pelos mortos em um cemitério militar americano da Segunda Guerra Mundial na Itália e nesta ocasião dedicou algumas palavras aos “jovens” soldados do mundo.
No caminho de volta, o papa também parou no Mausoléu da Trincheira Ardeatina, no sul de Roma, onde 335 civis, incluindo 75 judeus, foram executados pelos nazistas em 1944 em retaliação por um ataque no qual a resistência Italianos mataram 33 soldados alemães no centro da capital.
Fonte: AFP.