Em 15 de junho de 2025, o Ministro da Defesa do Paquistão, Khawaja Asif, afirmou que Islamabad apoiaria o Irã “por todos os meios possíveis” em meio à escalada do conflito com Israel. O anúncio, feito em meio ao impasse entre Irã e Israel, levantou preocupações internacionais sobre o risco de o conflito se transformar em uma guerra regional em larga escala.
Segundo a mídia iraniana, um carregamento de mísseis paquistaneses já chegou a Teerã, e um avião de transporte militar foi avistado no espaço aéreo iraniano, confirmando rumores de ajuda militar. O Major-General Muhammad al-Samadi, citado pela Arab Defense, classificou a entrega como a primeira de uma série de medidas de apoio planejadas, que poderiam incluir sistemas de defesa aérea, possivelmente da China, Rússia ou Coreia do Norte.
A escalada começou após a Operação Ain Calavi, de Israel, em 13 de junho, na qual as Forças de Defesa de Israel (IDF) atacaram instalações nucleares em Isfahan e bases militares em Kermanshah, destruindo grande parte das defesas aéreas iranianas. O Irã respondeu atacando cidades israelenses, incluindo Tel Aviv, com mais de 100 mísseis e drones.
Autoridades israelenses disseram que sete pessoas morreram e mais de 150 ficaram feridas. O ataque interrompeu temporariamente as viagens aéreas na região, e aeronaves israelenses continuaram a atacar alvos iranianos, incluindo armazéns em Hamadã.
Fontes iranianas afirmaram que mísseis Ghauri e Shaheen, com capacidade nuclear, chegaram a Teerã, gerando alarme em Israel. O general al-Samadi também levantou a possibilidade de sistemas de defesa aérea chineses HQ-9, que poderiam alterar o equilíbrio de poder na região.
A China, que mantém laços estreitos com o Paquistão e o Irã, já havia expressado disposição para ajudar a reduzir a tensão, mas a Reuters informou que aviões de carga chineses foram avistados no espaço aéreo iraniano, indicando possíveis entregas de armas.