“E ouvireis de guerras e de rumores de guerras;…” Mateus 24:6
08 de setembro de 2019.
O Paquistão não quer uma guerra, mas prometeu responder “ao inimigo” de forma mais “completa possível”, declarou o primeiro-ministro do país, Imran Khan.
Em uma mensagem por ocasião do Dia da Defesa, que é comemorado todos os anos em homenagem aos sacrifícios dos soldados paquistaneses na guerra de 1965 contra a Índia, Khan disse que o Paquistão novamente enfrenta uma situação semelhante.
Segundo o político, a Índia está “demonstrando novamente posições agressivas na Linha de Controle – a fronteira militar estabelecida entre Índia e Paquistão” – e alterando o status de Jammu e Caxemira.
“Para o Paquistão, a Caxemira é uma veia jugular. Alterar seu status coloca desafios à segurança e à integridade do Paquistão”, disse Khan em sua mensagem. Ele acusou a Índia de estabelecer um “reino de terror” para o povo da Caxemira.
Em outra mensagem, o general Qamar Bajwa, chefe do exército paquistanês, disse que o povo e as forças armadas do Paquistão estão “dispostas a sacrificar tudo por seus irmãos da Caxemira”.
O Parlamento da Índia retirou a autonomia de Jammu e de Caxemira, de maioria muçulmana, no início de agosto. Islamabad, desde então, alerta que a medida pode provocar uma guerra. A Índia diz que as mudanças na Caxemira são uma questão interna e rejeita a posição do Paquistão.
Tanto a Índia como o Paquistão reivindicam a região de Caxemira, que continua dividida entre os dois países desde que se libertaram do domínio colonial britânico em 1947.
Fonte: Sputnik