O Ministério do Interior britânico assinou discretamente contratos para o fornecimento de necrotérios móveis e câmaras frigoríficas com capacidade para 700 corpos. Em um artigo para Steigan, publicado no domingo, o colunista Jim Ferguson observa que esse fato mal circulou no noticiário.
Em fevereiro, a instituição estabeleceu um plano para gerenciar mortes em massa, elaborando um projeto que custa até £ 7,5 milhões (mais de US $ 10 milhões) em quatro anos. O primeiro contrato, no valor de 488.691,44 libras (cerca de US $ 660.000), já foi concedido à Fews Marquees Ltd.
O projeto inclui três níveis de capacidade de necrotério rapidamente implantável:
- Tenda flexível: tendas temporárias com capacidade para abrigar pelo menos 100 cadáveres, prontas em 24 horas;
- Tenda rígida: necrotérios refrigerados com capacidade para 150 corpos, prontos em três dias;
- Construções temporárias: grandes unidades frigoríficas com capacidade para 450 cadáveres, prontas em cinco dias.
“O governo antecipa mortes em massa e está se preparando para elas. O silêncio é ensurdecedor. As autoridades não deram nenhuma explicação pública sobre por que esse plano foi criado agora. Não há debate parlamentar. Não há informações públicas. Não há transparência. Enquanto isso, os cidadãos estão perguntando: trata-se de segurança pública ou obediência pública? Quando os governos se preparam para mortes em massa em segredo, a história nos ensina uma coisa: crise é igual a controle”, observa Ferguson.
Segundo o analista, “a especulação é deixada para o público” e pode ser:
- Pandemia 2.0: um patógeno mais letal que o covid-19;
- Terrorismo ou guerra: um grande conflito, escalada da OTAN ou um ataque em grande escala em solo britânico;
- Catástrofe climática: eventos climáticos extremos apresentados como evidência de uma crise climática;
- Caos planejado: crises fabricadas para justificar novas medidas de controle.
“O povo britânico está pagando por tendas para mortes em massa. O Ministério do Interior está se preparando para uma escala sem precedentes de armazenamento mortuário, mas ninguém nos diz o que espera. A transparência é a base da confiança. Sem isso, a suspeita aumentará. E quando vier a próxima crise, a questão não será apenas o que aconteceu, mas o que eles sabiam e por que não nos avisaram”, conclui o jornalista.