Pela primeira vez desde que Israel libertou Jerusalém na Guerra dos Seis Dias, forças de segurança estrangeiras foram vistas dentro do município de Jerusalém, afirmando sua autoridade, executando patrulhas armadas e postos de controle nas ruas.
A vila de Aqab, ocupada por uma população árabe, mas que fica dentro das fronteiras oficiais de Jerusalém, estava sujeita a uma nova autoridade – a Autoridade Palestina, de acordo com o repórter da Rádio do Exército Yuval Segev. Sob o disfarce de ajudar a conter a disseminação do novo coronavírus na área, a vila ocupada muçulmana, que foi acusada de ser abandonada pela polícia israelense, acordou com as tropas armadas da Autoridade Palestina que entraram e assumiram o controle impondo patrulhas de rua e pontos de verificação.
O membro do conselho da cidade de Jerusalém e ativista de direita Aryeh King atribui a culpa apenas ao primeiro-ministro Netanyahu, dizendo ao Breaking Israel News que “essa é sua política externa desde 1996. Ele divide Jerusalém desde então”.