Pequim não tolerará atividades separatistas destinadas a alcançar a independência de Taiwan, reiterou esta segunda-feira Chen Binhua, porta-voz do Gabinete de Assuntos de Taiwan no Conselho de Estado Chinês.
Nas suas palavras, as autoridades chinesas querem criar um amplo espaço para alcançar a reunificação pacífica com a ilha, relata a Xinhua . Como tal, Pequim não mostrará clemência para com as forças que promovem a “independência de Taiwan” se decidirem correr o risco de instigar incidentes destinados a alcançar a soberania da ilha, disse Chen.
“Quero enfatizar que ‘a independência de Taiwan’ significa uma guerra” , afirmou.
Segundo a agência Xinhua, as declarações do porta-voz surgiram em resposta às palavras de dois políticos do Partido Democrático Progressista de Taiwan, Lai Ching-te e Hsiao Bi-khim, afirmando que Pequim não tem calendário para tomar medidas militares contra a ilha.
No final de Outubro, o General Zhang Youxia, vice-presidente da Comissão Militar Central da China, afirmou que o Exército de Libertação Popular “não mostrará piedade” em qualquer acção destinada a ajudar Taiwan a tornar-se independente. “Não importa quem queira separar Taiwan da China, de qualquer forma, os militares chineses nunca aceitarão isso”, disse Zhang, sublinhando que a ilha é “o núcleo dos interesses fundamentais da China”.
Taiwan é autogovernada com administração própria desde 1949, mas Pequim considera-a uma parte inalienável do seu território e a maioria dos países, incluindo a Rússia, reconhece a ilha como parte integrante da República Popular da China.