O secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, deve ser o primeiro em sua função a visitar as Colinas de Golan, bem como a Judéia e Samaria, também conhecidas como Cisjordânia, informou Axios na quinta-feira.
Será parte de uma viagem de 10 dias à Europa e Oriente Médio a partir de sexta-feira, começando pela França, Turquia, Geórgia e Israel. Depois, ele segue para Emirados Árabes Unidos, Catar e Arábia Saudita.
Visitar o Golã e um assentamento de Israel refletiria a política da administração Trump em torno dessas áreas. Os Estados Unidos reconheceram formalmente a soberania de Israel sobre as Colinas de Golan em março de 2019, seguido pela anulação de uma opinião do Departamento de Estado dos EUA de 1978 no mês de novembro seguinte de que os assentamentos israelenses são “inconsistentes com o direito internacional”.
O último movimento veio uma semana depois que os Estados Unidos criticaram o Tribunal de Justiça Europeu para exigir que produtos vindos da Judéia e Samaria, Jerusalém oriental e Golã não fossem rotulados como “feito em Israel”. Especificamente, mencionou o caso da Vinícola Psagot.
Durante sua viagem a Israel, Pompeo deve visitar aquela vinícola, cujo dono “nomeou uma nova série de vinhos em homenagem a Pompeo e lhe enviou uma caixa de garrafas de vinho”, segundo Axios. Não se sabe se a visita será oficial ou privada.
A viagem de Pompeo a Israel não será a primeira vez que ele fará uma visita sem precedentes a um local no estado judeu. Em março de 2019, ele se tornou o primeiro secretário de Estado a visitar o Muro das Lamentações em Jerusalém.