A ONU, e mais especificamente neste caso o alegado “Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas”, sediado em Genebra, Suíça, votou esta tarde contra Israel – conforme lhe é viciosamente habitual – visando punir duramente o país pela atividade nos assentamentos, por alegadas violações de direitos humanos, incluindo também um apelo para um embargo na venda de armas a Israel.
A votação foi aprovada por uma escassa maioria.
Foi também solicitado à alta comissária da ONU para os alegados “direitos humanos” Michelle Bachelet que apresente no próximo ano um relatório em como Israel pode ser “melhor forçado” a cumprir as resoluções da ONU que apelam a uma interrupção das acções israelitas nos assentamentos e um retorno às linhas fronteiriças pré-1967.
O conselho aprovou por uma escassa maioria de 22 votos a favor, 8 contra e 17 abstenções.
Votaram contra: Austrália, Áustria, Brasil, Bangladesh, República Checa, Fiji, Togo e Ucrânia.
Abstiveram-se: Bahamas, Camarões, República Democrática do Congo, Dinamarca, Alemanha, Índia, Ilhas Marshall, Itália, Japão, Nepal, Holanda, Filipinas, Polónia, Coreia, Eslováquia, Espanha e Uruguai.
A representante de Israel criticou estas propostas palestinas, lembrando que perante a crise do COVID-19 o seu país trabalhou conjuntamente com a Autoridade Palestina para combater a pandemia nestes últimos meses: “Os representantes palestinos aqui presentes, contudo, preferiram ignorar os fatos, mantendo a sua habitual narrativa de vítimas – tal como têm feito nos últimos 72 anos” – afirmou Aviv Raz Shechter.
E acrescentou: “Desde a criação de Israel em 1948, o esforço árabe para negar e destruir o estado judaico começou de imediato e para alguns nunca cessou. A esperança de paz de Israel só foi conseguida duas vezes desde então, pelo Egito e pela Jordânia.”
A representante israelita acusou ainda a organização internacional de ser tendenciosa e de estar constantemente contra Israel:
“Este conselho tem um item na sua agenda visando a condenação de um único estado. Este item 7 não é nada mais que um mecanismo automático de descriminação contra Israel e os israelitas, algo profundamente enraizado na cultura deste conselho e de alguns dos seus estados membros.”
Shalom, Israel!