Israel desaparecerá em breve do Oriente Médio, disse nesta terça-feira um general de brigada no setor de relações públicas do exército iraniano. Ele estava falando com veteranos das forças armadas em Zarandieh, no Irã.
Comemorando combatentes de várias unidades e os Basij no aniversário da Revolução Islâmica, ele falou com paixão sobre como a “resistência” do Irã estava enfrentando os EUA e Israel.
Ele discutiu o ataque de mísseis do Irã à base de Ayn al-Assad, no Iraque, onde até 100 soldados dos EUA já sofreram lesões cerebrais traumáticas. Ele disse que representava a capacidade do Irã de derrotar inimigos.
Ele lembrou aos presentes as “forças de resistência, incluindo Hezbollah, Kataib Hezbollah no Iraque, Hamas e outros”. Na sua opinião, o “regime sionista” em breve “desaparecerá”.
Outros porta-vozes das forças armadas disseram que “hoje estamos em estado de guerra com o inimigo e precisamos ter escolhas inteligentes para quem comanda o parlamento e enviar pessoas ao parlamento que desejam ser mártires”. As eleições são em 21 de fevereiro.
A retórica contra Israel não é novidade no Irã, mas a lista de facções de “resistência” faz parte da visão de mundo do Irã que vê o Hezbollah, milícias xiitas no Iraque e grupos palestinos como o Hamas, cada vez mais parte da mesma força.
Nessa visão, o Irã é o grande líder de uma massa de combatentes em toda a região, todos contra os EUA, Israel, Arábia Saudita e alguns outros estados. A retórica do Irã procura incutir em uma nova geração esse impulso imperial de dominar o Oriente Médio por meio dessas facções e vê-los todos como não apenas aliados, mas dirigidos por Teerã.