A operação de retorno de 2.000 judeus etíopes – falashas – iniciou-se esta manhã com a chegada ao aeroporto de Tel Aviv dos primeiros 316, esperando-se mais 100 até Sexta-Feira próxima. Se tudo correr bem, a operação terminará em Janeiro de 2021.
Este primeiros grupo da comunidade dos Falashas Mura da Etiópia foi recebido pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, pelo primeiro-ministro em alternância Benny Gantz, pelo presidente da Agència Judaica Isaac Herzog, para além de outros dignatários.
Os judeus etíopes viajaram num voo fretado desde a cidade etíope de Gondar, e, após terem sido saudados pelas autoridades mencionadas, foram deslocados para um centro de quarentena para a covid-19. Assim que terminar o período da quarentena, os imigrantes serão transferidos para vários centros de absorção de imigrantes por todo o país e poderão juntar-se aos seus pais e avós que já não veem há muitos anos.
Apesar desta operação, líderes da comunidade Falasha Mura condenaram Netanyahu e o governo por terem falhado na promessa de trazer todos os 7.000 membros da comunidade para Israel. Durante a sua última campanha eleitoral, Netanyahu havia prometido trazer para Israel todos quantos quisessem retornar até ao final de 2020.
Todos quantos aterraram esta manhã em Israel são filhos ou netos de membros da comunidade que já vivem há muitos anos em Israel.