Uma operação no estado de Apure, na fronteira com a Colômbia, deixou quatro soldados mortos e cinco “terroristas” presos, informou neste domingo o Ministério da Defesa da Venezuela.
“Como resultado da operação, cinco terroristas foram presos, dos quais foram apreendidos: cinco fuzis, três pistolas automáticas, cartuchos abundantes de diferentes calibres, uniformes camuflados, equipamento audiovisual e telefônico, além de diversos suprimentos militares”, afirmou a declaração do ministério.
No incidente registrado no sábado, quatro soldados morreram. Outros quatro ficaram feridos e “estão sob estrita vigilância médica”.
A “neutralização de três campos” onde operavam grupos dedicados a sequestros, extorsões, tráfico de drogas e outros crimes foi realizada “com base em informações de inteligência”, afirma o texto, sem dar maiores detalhes.
Segundo o ministério, “esses grupos fora da lei vêm do território colombiano, onde se movem com absoluta impunidade” e com o consentimento ‘do governo e das forças militares daquele país, em conspiração permanente contra a Venezuela”.
O governo de Iván Duque, por sua vez, afirma ter provas do apoio da Venezuela ao Exército de Libertação Nacional (ELN) e a dissidentes da ex-guerrilha das FARC.
Esse argumento é apoiado pelo governo dos Estados Unidos, considerando que a Venezuela mantém um “ambiente permissivo” aos dissidentes das FARC, combatentes do ELN e ao grupo Hezbollah.
Fonte: AFP.