O Brasil investiga alguns casos de mucormicose em pacientes com histórico de COVID-19, mas é a Índia que assiste a um crescimento vertiginoso de casos de fungo preto.
O primeiro caso de mucormicose, infecção fúngica conhecida como fungo preto, em um paciente que teve a COVID-19 no Rio Grande do Norte, foi confirmado pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) do estado nesta segunda-feira (7).
A paciente, uma mulher de 42 anos, de Natal, apresentou sintomas da mucormicose e uma biópsia confirmou a ocorrência do fungo.
A Sesap afirmou que a paciente está em tratamento com antifúngicos, em casa, e que a equipe de vigilância da Sesap está “acompanhando o quadro, avaliando os exames, o histórico de movimentações da paciente e sua situação clínica atual”, reporta o jornal Tribuna do Norte.
Fungo preto na Índia
O Brasil investiga alguns casos de mucormicose em pacientes com histórico de COVID-19, mas é a Índia que assiste a um crescimento vertiginoso de casos de fungo preto, doença que já acometeu quase nove mil pacientes que tiveram o novo coronavírus no país. Nova Deli também registrou casos de fungo branco e amarelo.
A taxa de letalidade da mucormicose é de cerca de 50%. Enquanto a taxa de letalidade da COVID-19 gira em torno de 2% a 7%, se o paciente contrai a mucormicose sobe para 40%.