Ninguém está interessado em um confronto entre Ancara e Damasco “no terreno”, a Rússia não o permitirá, afirmou o representante especial do presidente russo para a Síria, Aleksandr Lavrentiev.
“Penso que, em primeiro lugar, nem sequer se trata de ninguém estar interessado no confronto, mas que ele é simplesmente inaceitável. Por isso é claro que nós não o permitiremos”, disse Lavrentiev aos repórteres.
Em 9 de outubro, o presidente turco Tayyip Erdogan anunciou o lançamento da Operação Fonte de Paz no norte da Síria contra o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) proibido na Turquia e o grupo terrorista Daesh (organização terrorista proibida na Rússia).
No mesmo dia, a Força Aérea turca atacou a cidade de Ras al-Ain e várias outras cidades sírias na fronteira entre os dois países. Mais tarde, foi anunciada a fase terrestre da operação.
Teias da guerra
Em 1º de outubro, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, anunciou a criação de sua própria zona segura no norte da Síria.
Em 5 de outubro, Ancara lançou a operação Fonte de Paz como tentativa de eliminar a “ameaça terrorista” – as milícias curdas e o grupo Daesh, e promover um retorno faseado de cerca de 3 milhões de refugiados previamente acolhidos pela Turquia.
No dia 7 de outubro, em meio à ofensiva turca, os EUA ordenaram que os soldados americanos restantes saíssem da Síria.
Após fechar um acordo com os curdos em 13 de outubro, Damasco enviou tropas para a fronteira com a Turquia. Yasin Aktay, conselheiro do presidente turco, afirmou que o Exército turco irá retaliar caso haja ataques às suas unidades na fronteira entre os dois países.
Fonte: Sputnik.