“Nós alertamos os Estados Unidos que o bombeamento orquestrado de armas de vários países não é apenas um movimento perigoso, é um movimento que transforma esses comboios em alvos legítimos”, disse o vice-chanceler russo, Sergei Ryabkov, à televisão estatal.
Ele disse que Moscou havia alertado “sobre as consequências da transferência impensada para a Ucrânia de armas como sistemas de defesa aérea portáteis, sistemas de mísseis antitanque e assim por diante”.
Ryabkov disse que Washington não levou a sério as advertências de Moscou e acrescentou que a Rússia e os EUA não estão realizando nenhum “processo de negociação” sobre a Ucrânia.
Ele também denunciou as sanções dos EUA contra Moscou como uma “tentativa sem precedentes de dar um duro golpe em vários setores da economia russa”, mas observou que Moscou agirá de maneira comedida para evitar se prejudicar.
Ryabkov disse que a Rússia não tem intenção de expulsar a mídia e as empresas ocidentais em meio às crescentes tensões com o Ocidente, acrescentando que “não vamos aumentar a situação”.
O Senado dos Estados Unidos aprovou nesta sexta-feira uma ajuda de US$ 13,6 bilhões para a Ucrânia, que servirá para armar e equipar o país, juntamente com os custos do Pentágono para enviar tropas americanas para outras nações do Leste Europeu, preocupadas com a guerra ao lado.
Grande parte do restante incluiu assistência humanitária e econômica, fortalecimento das defesas dos aliados regionais e proteção de seus suprimentos de energia e necessidades de segurança cibernética.
Um valor sem precedentes de US$ 350 milhões em ajuda militar de emergência anunciada no final de fevereiro já foi entregue às forças ucranianas na forma de mísseis antiaéreos Stinger e mísseis antitanque Javelin portáteis.