A influenza A H3N2, subclado K — apelidada de “Gripe K” — acendeu o alerta das autoridades de saúde após provocar um aumento expressivo de internações no Reino Unido e se espalhar por países da Europa e da Ásia.
O primeiro caso confirmado na América Latina foi registrado no México, no dia 12, segundo autoridades sanitárias locais. Canadá e Estados Unidos também já relataram ocorrências da variante.
Diante do avanço do vírus, a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) emitiu um alerta para um possível aumento da circulação da influenza e de outros vírus respiratórios nos próximos meses nas Américas.
O que é a influenza A H3N2 e por que preocupa
A influenza é classificada nos tipos A, B, C e D. O tipo A é considerado o mais grave e está associado a epidemias sazonais mais intensas. O subtipo H3N2 surgiu em 1968, em Hong Kong, e desde então circula globalmente, sendo frequentemente ligado a surtos mais severos do que os causados pelo H1N1 e pela influenza B.
As subvariantes mais recentes pertencem ao subclado K, que hoje circula principalmente na Europa. No Reino Unido, foram registrados 156 casos entre 25 de agosto e 20 de outubro, período em que hospitais relataram forte aumento nas internações e algumas escolas chegaram a suspender atividades para conter a transmissão.
Sintomas mais comuns da ‘Gripe K’
Os sintomas da influenza A H3N2, incluindo o subclado K, são semelhantes aos de outras gripes, mas podem evoluir com maior gravidade, especialmente em idosos e pessoas com comorbidades. Entre os sinais mais frequente são:
- Febre de início súbito;
- Tosse;
- Dor de cabeça;
- Dores musculares e articulares;
- Dor de garganta.
Especialistas alertam que casos mais graves podem levar a complicações respiratórias e necessidade de hospitalização.
Fonte: Exame.
