Dois ataques aéreos realizados na Síria na noite de segunda-feira estão sendo atribuídos a Israel, com um destruindo totalmente um laboratório de armas químicas apoiado pelo Irã. Um relatório não confirmado afirma que os EUA fizeram com que os F-35 voassem sobre o território iraquiano a caminho de atacar seus alvos no norte da Síria.
De acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, ataques aéreos israelenses no leste da Síria mataram pelo menos 14 soldados iranianos e milicianos aliados, informou um monitor de guerra na terça-feira.
A organização monitor também relata que todas as mortes durante o bombardeio de instalações de milícias na região de Deir Ezzor eram nacionais iranianos ou iraquianos.
Ele também disse que o número de mortos deve aumentar, já que várias das vítimas feridas no ataque estavam em estado crítico.
O primeiro ataque teve como alvo com sucesso armazéns de armas administrados por forças iranianas e milícias apoiadas pelo Irã, adjacentes a laboratórios de defesa na região de al-Safira, a sudeste de Aleppo, no norte da Síria. A inteligência ocidental acredita que o laboratório de defesa está, com a ajuda do governo iraniano, desenvolvendo ativamente armas químicas para o regime do presidente sírio Bashar al-Assad. Assad foi acusado várias vezes de usar armas químicas contra seus próprios cidadãos em áreas controladas por rebeldes. Conhecido como o Estudos e Centro de Pesquisa Científica (SSRC), os analistas acreditam que é responsável pela pesquisa e desenvolvimento de, química e tecnologia nuclear, biológica de mísseis e armas, incluindo mísseis balísticos, bem como armas convencionais avançadas.
Fontes da Al-Arabiya acrescentaram que cinco dos mísseis atingiram o centro de pesquisa, “destruindo-o completamente”.
A mídia síria alegou que seus militares frustraram o ataque.