Um surto atribuído a uma mutação do vírus K, do tipo H3N2, atingiu o Reino Unido e a Europa com uma temporada de gripe mais intensa e mais precoce.
A supergripe, como veio a ser chamada, resultou em um aumento de 56% no número de internações no Reino Unido em relação ao mesmo período do ano anterior. Quando comparado aos dados de 2023, o número é 10 vezes maior, segundo apuração do jornal britânico Daily Mirror.
Autoridades da saúde no Reino Unido passaram a implantar regras que lembram as medidas da pandemia, como o uso de máscara se torna altamente recomendado em público, e passa a ser obrigatório em hospitais.
Além disso, especialistas recomendam evitar aglomerações, como lojas apertadas, escritórios e festas.
“O número de pacientes hospitalizados com gripe é extremamente alto para esta época do ano. Pior ainda, ele continua a aumentar e o pico ainda não está à vista, por isso o NHS enfrenta algumas semanas extremamente desafiadoras pela frente”, disse a diretora médica do sistema de saúde público na Inglaterra, Meghana Pandit,
Hospitais britânicos estão enfrentando o “pior caso possível”, segundo as autoridades relevantes em um comunicado publicado nesta quinta-feira, 11. Já são mais de 2 mil leitos ocupados, cifra que aumentou em mais de 50% em apenas uma semana, no que foi descrito como “uma onda de supergripe sem precedentes”.
Cerca de 70 pacientes estão em estado crítico.
Fonte: Exame.
