Um terremoto de magnitude 5,9 atingiu a cidade de Chiba, na região de Tóquio, nesta quinta-feira (7), segundo o serviço geológico americano (USGS, da sigla em inglês).
O epicentro do tremor foi registrado a 62 quilômetros de profundidade nesta cidade costeira do Japão, e não há alerta para tsunami até a última atualização desta reportagem.
O governo japonês anunciou, minutos depois do terremoto, a criação de uma força-tarefa para auxiliar na resposta a esta emergência, disse a emissora pública NHK.
Segundo o sistema de alertas sísmicos japonês, chamado shindo – que é medido na superfície –, o terremoto atingiu a escala 5+, o que aponta risco moderado para desmoronamentos.
No ocidente, a magnitude de um terremoto é medida a partir de sua intensidade no epicentro, por isso há diferença entre as duas medições.
Por conta do forte tremor, as viagens com o shinkansen – trem de alta velocidade – chegaram a ser suspensas temporariamente.
Imagens da televisão japonesa mostram pessoas nas ruas durante o momento do terremoto precisando se segurar para não cair.
Além disso, a NHK mostra que encanamentos chegaram a ser danificados na capital por conta da atividade sísmica e relata áreas de blecaute na cidade.
Terremotos são comuns no Japão, uma das áreas mais sismicamente ativas do mundo – ela fica localizada no chamado Círculo de Fogo do Pacífico.
O Japão é responsável por cerca de 20% dos terremotos mundiais de magnitude 6 ou maior.
Em 11 de março de 2011, a costa nordeste foi atingida por um terremoto de magnitude 9, o mais forte já registrado no Japão, e um enorme tsunami.
Os dois eventos, combinados, desencadearam a pior crise nuclear do mundo desde Chernobyl, que ocorreu um quarto de século antes.
Fonte: G1.