Sabemos pelas Escrituras proféticas que um dia todas as nações afluirão ao Monte do Senhor para receber as Suas Palavras e as bênçãos daí advindas. Sem dúvida que o Monte do Senhor será o centro do mundo e o epicentro das bênçãos emanadas pelo Rei, sentado no Seu trono em Jerusalém.
Só que por agora o Monte do Templo está no foco das manchetes – mais uma vez – mas não pelas melhores razões. A recente intervenção das forças de segurança israelitas naquele recinto para tentarem apaziguar a violência perpetrada pelos palestinianos contra os judeus foi condenada ou no mínimo criticada pelos hipócritas do costume, desde a Turquia aos Emirados Árabes Unidos, já para não falar na vizinha Jordânia, que administra a área onde se encontra a mesquita de al-Aqsa e o Domo da Rocha.
O próprio secretário de estado norte-americano Antony Blinken abordou recentemente a questão com o seu par da Jordânia, sublinhando a importância de ser mantido o estatuto de status quo neste local de Jerusalém. Algo que o governo israelita tem feito, como prova a recente proibição governamental de serem realizados quaisquer sacrifícios de animais no Monte como ambicionava fazer um grupo religioso judaico, e que, apesar da proibição do governo, serviu mesmo assim de pretexto para a onda de violência palestiniana a que o mundo assistiu na passada sexta-feira.
Blinken e o ministro jordano abordaram ainda a importância de haver um trabalho conjunto entre israelitas e palestinianos para parar a violência e evitar uma escalada da mesma. Para o rei Abdullah da Jordânia, as “acções unilaterais” de Israel contra os fieis muçulmanos na mesquita de al-Aqsa minam seriamente as perspectivas para a paz na região. O que o rei hashemita não mencionou foi quem é que começou o conflito…
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