No domingo (22), homens armados atacaram a comunidade de Gidan Ado, no estado de Plateau, Nigéria. Ao todo, 14 pessoas foram mortas. Entre as vítimas, três eram crianças, uma de 13 anos, outra de três anos e a mais nova com apenas um ano de idade. O ataque ocorre poucos dias antes do Natal e quase um ano após os ataques da véspera de Natal de 2023, no qual mais de 150 pessoas foram assassinadas.
De acordo com um contato local, o ataque ocorreu entre meia-noite e uma da manhã. As pessoas foram atacadas em suas casas – não na igreja, como algumas fontes externas têm relatado. “Os ataques ocorreram dois dias após o comando da polícia ter enviado oficiais para cinco áreas do governo local do estado antes das celebrações de Natal e Ano Novo, incluindo Riyom, onde ocorreu o último ataque”, disse Sam Jugo, Secretário Nacional de Publicidade da Associação de Desenvolvimento Comunitário de Irigwe.
Além de confirmar o incidente, ele disse aos jornalistas que eles haviam relatado o incidente à Operação Safe Haven – uma força-tarefa militar de segurança múltipla com o mandato de manter a paz e a segurança no estado – e que as tropas já haviam respondido ao ataque. Os homens armados que realizaram o ataque ainda não foram identificados.
O ataque de domingo à noite gerou grande tensão na véspera de Natal; ainda assim, os cristãos locais não têm deixado de se reunir e louvar a Deus. As 14 pessoas mortas foram identificadas como: Hassana Wula (52 anos), Danlami Gado (50 anos), Moses Yakubu (48 anos), Dauda Arabo (48 anos), Talatu Hassan (42 anos), Mary Stephen (33 anos), Basuna Moses (22 anos), Chama Ernest (20 anos), Agumo Monday (20 anos), Faith Basuna (19 anos), Laraba Randi (18 anos), Azumi Moses (13 anos), Isere Moses (3 anos) e Sheba Ernest (1 ano).
Pedidos de oração
- Ore para que o Senhor esteja perto de todos aqueles que perderam familiares nesse ataque e os console.
- Peça a Deus que a igreja nigeriana seja agente de paz e proclame as boas novas em meio a tanto medo e dor.
- Clame por paz e segurança para os deslocados internos na Nigéria neste fim de ano.