Na quinta-feira (28), Exército de Libertação Popular da China expulsou um navio de guerra dos EUA que invadiu as águas territoriais chinesas perto das ilhas Paracel, no mar do Sul da China.
Operações, realizadas por navios de guerra norte-americanos no mar do Sul da China em meio à pandemia da COVID-19, mostram que os Estados Unidos são a fonte de sabotagem da paz e da estabilidade no mar do Sul da China, afirmou Li Huamin, porta-voz do Comando de Treinamento do Sul do Exército de Libertação Popular da China.
As provocações dos EUA no mar do Sul da China provam que o aumento do orçamento militar chinês é plenamente justificado, ponderam analistas.
O Comando de Treinamento do Sul da China organizou forças aeronavais para escoltar o destróier norte-americano de mísseis guiados, USS Mustin, quando o navio invadiu sem autorização do governo chinês as águas territoriais da China perto das ilhas Paracel na quinta-feira (28), afirmou o coronel Li Huamin.
Tropas do comando chinês seguiram e monitoraram o rumo do navio de guerra dos EUA, identificaram o navio, e advertiram e expulsaram a embarcação, revelou Huamin, citado pelo portal Global Times.
A movimentação provocativa dos EUA, sendo um ato descarado de navegação hegemônica, violou gravemente a soberania e os interesses de segurança da China e os relacionados direitos e normas internacionais, sabotando seriamente a paz e a estabilidade na região do mar do Sul da China, ressaltou o porta-voz chinês.
Enquanto EUA tentam executar operações rotineiras, Exército de Libertação Popular da China demonstrou que está pronto e capaz de travar ações militares de Washington, comentou sob anonimato um especialista militar chinês.
Em uma época em que a pandemia da COVID-19 ainda está devastando o mundo, os EUA estão negligenciando a segurança dos seus cidadãos e não se concentram em controlar a epidemia no seu país, nem estão contribuindo para o controle da pandemia em escala mundial, [em vez disso] enviam navios de guerra a uma grande distância para o mar do Sul da China pra exibir sua força e causar problemas, acrescentou porta-voz da China.
Anteriormente, o presidente chinês Xi Jinping ordenou em reunião com militares implantação de novas formas de treinamento e prontidão para situações complexas.