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Home Conhecendo mais sobre Trump apresentará novo plano de paz para o Oriente Médio; veja outras tentativas dos EUA
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Trump apresentará novo plano de paz para o Oriente Médio; veja outras tentativas dos EUA

por Últimos Acontecimentos 28/01/2020
por Últimos Acontecimentos 28/01/2020 481 Visualizações

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deve anunciar nesta terça-feira (27) um plano de paz para o Oriente Médio — mais especificamente, para o conflito entre Israel e Palestina.

A Casa Branca não divulgou detalhes da proposta, mas há a expectativa de que o governo israelense apoie a medida — até porque o país passará por eleições em março e o atual primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, é aliado de Trump e inclusive visitará a Casa Branca nesta terça. Do outro lado, a Autoridade Palestina sinalizou que não aceitará os termos do plano.

Parte da expectativa em torno do plano de Trump se deve à recente decisão dos Estados Unidos em deixar de considerar os assentamentos israelenses na Cisjordânia uma violação ao direito internacional — uma reversão da política adotada em 1978, no governo de Jimmy Carter.

Além disso, não será a primeira vez que os Estados Unidos encabeçam planos para pôr fim ao conflito entre Israel e Palestina: outros presidentes norte-americanos tentaram chegar a um acordo entre os dois lados ou, ao menos, apaziguar os ânimos. Alguns obtiveram mais sucesso; outros, menos.

Veja abaixo outras negociações dos EUA para tentar estabelecer a paz no Oriente Médio

Acordos de Camp David (1978)

  • Presidente dos EUA: Jimmy Carter (democrata)
  • Antecedentes: ocupação israelense na Península do Sinai (1967), Guerra do Yom Kippur (1973)
  • Resultados: reconhecimento do Estado de Israel por um país árabe (Egito); retirada de tropas israelenses da Península do Sinai; início dos diálogos para um governo com representação palestina em Gaza e na Cisjordânia.

A Casa Branca reuniu representantes de Israel e Egito — que encamparam os principais conflitos no Oriente Médio na década de 1970 — para uma série de reuniões em Camp David, uma residência oficial do governo norte-americano no estado de Maryland.

O resultado dos diálogos foi uma série de acordos assinados entre os líderes dos dois países e o então presidente dos EUA, Jimmy Carter.

Além de resolver, por ora, o impasse entre Israel e Egito, os tratados buscavam implementar as resoluções da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a questão palestina — um dos principais pontos de atrito entre os países árabes muçulmanos e o governo israelense.

Os acordos de Camp David não estabeleceram a solução dos dois estados, mas pediram a retirada gradual dos soldados e civis israelenses da Cisjordânia e os trabalhos para a formação de um governo com representação palestina.

Apesar do relativo sucesso em abrir as negociações sobre a questão Israel-Palestina no Oriente Médio, os acordos de Camp David receberam oposição da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), que considerou que os tratados não atendiam às reivindicações da retomada do controle dos territórios ocupados por Israel.

Plano Reagan (1982)

Ronald Reagan, ex-presidente dos EUA — Foto: Mike Sargent/AFP Files/AFP
  • Presidente dos EUA: Ronald Reagan (republicano)
  • Antecedente: participação de forças de Israel e da Palestina na Guerra do Líbano
  • Resultado: Israel rejeitou a proposta do presidente norte-americano

A entrada de forças israelenses e palestinas na Guerra do Líbano acirrou os ânimos no Oriente Médio, e o então presidente dos Estados Unidos, Ronald Reagan, apresentou um plano para tentar diminuir as hostilidades. O chamado Plano Reagan consistia principalmente em uma reafirmação dos acordos de Camp David, mas em outro contexto.

Reagan reforçou o pedido para um período de cinco anos para uma transição na Palestina rumo a um governo gerido por palestinos — sem, no entanto, retirar a soberania de Israel sobre Gaza e Cisjordânia. Ele ainda ofereceu que a Jordânia, país independente vizinho do território israelense, coordenasse uma administração palestina nas áreas ocupadas.

No entanto, o Plano Reagan não prosperou. O governo de Israel rejeitou a proposta por considerar, entre outras razões, que a ideia dos EUA colocaria em risco a indivisibilidade de Jerusalém — assunto que não havia sido abordado em Camp David. Líderes palestinos, do outro lado, sequer apreciaram o projeto, uma vez que o presidente norte-americano não propôs uma solução para um Estado Palestino.

Acordos de Oslo (1993 e 1995)

Bill Clinton, ao centro, assiste ao primeiro-ministro de Israel, Yitzhak Rabin, cumprimentar o presidente da Organização para a Liberação da Palestina, Yasser Arafat, em setembro de 1993 — Foto: Gary Hershorn/Arquivo/Reuters
  • Presidente dos EUA: Bill Clinton (democrata)
  • Antecedente: continuidade dos conflitos na região, 15 anos depois de Camp David.
  • Resultados: reconhecimento mútuo entre Israel e OLP; controle (limitado) de Gaza e da Cisjordânia pela recém criada Autoridade Palestina.

Embora a Noruega tenha, efetivamente, mediado as negociações de Oslo, o primeiro dos acordos foi assinado em Washington. Diante do então presidente Bill Clinton, um aperto de mão entre Yitzhak Rabin e Yasser Arafat selou o reconhecimento mútuo de ambas entidades: o Estado de Israel e a OLP.

Nas negociações que resultaram nos acordos de Oslo, o governo israelense concordou em passar parte da Cisjordânia e de Gaza para o controle dos palestinos — ainda que com algumas limitações. Para isso, foi criada a Autoridade Palestina. Pela primeira vez, lideranças dos dois lados sinalizavam para um diálogo duradouro.

Entretanto, o assassinato do primeiro-ministro israelense Yitzhak Rabin e acusações mútuas de rompimentos dos acordos fizeram caírem por terra as expectativas de uma solução definitiva para os conflitos entre israelenses e palestinos.

Cúpula de Camp David (2000)

  • Presidente dos EUA: Bill Clinton (democrata)
  • Antecedentes: assassinato de Yitzhak Rabin; retomada das hostilidades
  • Resultado: sem acordo, hostilidades e conflitos entre israelenses e palestinos se intensificaram.

A retomada da violência mesmo após os acordo de Oslo levou Clinton a tentar, mais uma vez, a conciliação entre lideranças israelenses e palestinas. Dessa vez, em Camp David, mesmo local onde ocorreu a primeira tentativa de resolução do impasse no Oriente Médio.

Havia grandes expectativas para um acordo definitivo, mas nada se concretizou na Cúpula de Camp David. As discordâncias continuaram ao redor dos territórios na Cisjordânia e em Jerusalém, e nenhum dos lados concordou em ceder.

Sem acordo, o fracasso da Cúpula de Camp David piorou a crise entre Israel e Palestina. Em setembro de 2000, o político Ariel Sharon — à época, na liderança da oposição — visitou a Esplanada das Mesquitas em Jerusalém, local sagrado para os muçulmanos. A ação revoltou os palestinos, que iniciaram a Segunda Intifada, revolta civil que deixou mais de 4 mil mortos.

Outras tentativas

Outros presidentes norte-americanos tentaram chegar a um plano para a paz no Oriente Médio. Na década de 2000, o então presidente George W. Bush se sentou com integrantes de vários lados no conflito para buscar, sem sucesso, a uma solução. Veja alguns exemplos:

  • Mapa para a Paz (2003)

Plano apresentado durante o governo de George W. Bush nos EUA em conjunto com a Rússia, a União Europeia e a ONU. A proposta definia prazos e traçava planos em três fases para estabelecer fronteiras, interromper conflitos em andamento e iniciar a formação de um Estado Palestino. Houve sinalizações positivas dos dois lados do impasse, mas as conversas foram insuficientes para cessar a violência na região.

  • Conferência de Paz de Annapolis (2007)

Ainda sob a presidência de George W. Bush, os EUA tentaram mediar um acordo de paz entre palestinos e israelenses na Conferência de Paz de Annapolis. O presidente norte-americano esperava firmar um acordo de paz até o fim de 2008, data que coincidiria com o encerramento de seu mandato na Casa Branca. No entanto, a retomada do diálogo não resultou em nenhum tratado definitivo, sobretudo por causa das discordâncias sobre os assentamentos israelenses na Cisjordânia.

Fonte: G1.

28 de janeiro de 2020

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