O presidente dos EUA, Donald Trump, alertou nesta quarta-feira o Senado contra a adoção de uma resolução que reduziria sua capacidade de iniciar uma guerra contra o Irã, dizendo que isso enviaria “um sinal muito ruim” e permitiria que Teerã aja com impunidade.
“É muito importante para a SEGURANÇA (sic) do nosso país que o Senado dos Estados Unidos não vote na resolução das potências da guerra no Irã. Estamos indo muito bem com o Irã e não é hora de mostrar fraqueza”, escreveu Trump no Twitter.
Os democratas disseram no mês passado que tinham votos no Senado, controlado pelos republicanos, para aprovar a medida que exigiria que o presidente buscasse uma autorização do Congresso para uma ação militar contra o Irã.
O temor do mundo diante da possibilidade de uma guerra entre os EUA e o Irã aconteceu há algumas semanas, quando um ataque aéreo norte-americano em solo iraquiano assassinou o general iraniano Qassem Soleimani, um dos homens mais poderosos da administração de Teerã.
Pompeo discute Irã com sauditas
O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, e o ministro das Relações Exteriores da Arábia Saudita, Faisal bin Farhan Al Saud, discutiram a cooperação para combater as atividades do Irã no Oriente Médio durante uma reunião em Washington, disse a porta-voz do Departamento de Estado Morgan Ortagus em comunicado nesta quarta-feira.
“Pompeo e o ministro das Relações Exteriores Al Saud discutiram questões bilaterais e regionais de interesse mútuo, incluindo a necessidade contínua de combater o comportamento desestabilizador do regime iraniano”, comentou Ortagus.
Pompeo e Farhan também levantaram o conflito no Iêmen, destacando o recente aumento da violência e os ataques transfronteiriços houthis à Arábia Saudita, prosseguiu Ortagus. Pompeo reafirmou o apoio dos EUA ao enviado especial da ONU para os esforços do Iêmen, Martin Griffiths, para facilitar uma solução política para o conflito.
Teerã refutou repetidamente as acusações de Washington como uma tentativa de criar um pretexto para invadir o Irã.
Fonte: Sputnik.