Enquanto o primeiro-ministro israelense Naftali Bennett discutia com o presidente russo Vladimir Putin a situação na Síria e os problemas com o Irã, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) em Viena anunciou que o monitoramento do programa nuclear do Irã “não está mais intacto”.
O chefe da AIEA, Rafael Grossi, disse que isso não significa que o Irã tenha bloqueado completamente as inspeções do órgão nuclear da ONU, mas que a República Islâmica torna impossível obter uma imagem completa do que exatamente está acontecendo com seu programa nuclear.
O Irã se recusa, por exemplo, a dar à AIEA acesso a uma usina nuclear importante em Karaj depois que a instalação foi alvo de um pequeno drone em junho deste ano.
“Isso não paralisou o que estamos fazendo lá, mas o estrago já foi feito, com o potencial de não sermos capazes de reconstruir a imagem, o quebra-cabeça”, disse Grossi à agência de notícias americana NBC. Ele acrescentou que “se e quando o JCPOA (acordo nuclear com o Irã) for reiniciado, eu sei que para os parceiros do JCPOA voltarem a um acordo, eles terão.