Seyed Hasan Nasralá, líder do Hezbollah, vingará o sangue do tenente-general Qasem Soleimani, morto em uma operação terrorista dos EUA.
O vice-secretário geral do Movimento de Resistência Islâmica do Líbano (Hezbollah), Shaykh Naim Qasem, disse no sábado que o comandante da Força Quds, do Corpo Guardião da Revolução Islâmica (CGRI) do Irã, tenente-general Qasem Soleimani, pertencente ao eixo Resistance e Nasralá se vingará dos EUA.
O comandante persa, vice-comandante das Unidades de Mobilização Popular do Iraque (Al-Hashad Al-Shabi, em árabe), Abu Mahdi al-Muhandis e outros soldados iranianos e iraquianos caíram mártires no último dia 3 de janeiro, em um ataque perpetrado por EUA em Bagdá, capital do Iraque,
“Soleimani não pertencia apenas ao Irã, pertencia a todo o mundo muçulmano […] EUA, você verá que […] seus cálculos para alterar a equação estão errados”, disse Shaykh Qasem. De fato, o martírio de Soleimani mudou as regras e Washington não poderá mais recorrer ao poder militar para impor suas decisões políticas, diz ele.
As cerimônias fúnebres em homenagem ao tenente-general Soleimani e a resposta do Irã ao assassinato surpreenderam o mundo, principalmente os Estados Unidos, e abriram um novo caminho para o eixo da Resistência, ele explica.
Ele também enfatizou que a resolução aprovada no domingo passado pelo Parlamento iraquiano para expulsar forças estrangeiras do país árabe porá fim ao tempo em que os EUA Ocupou partes da região com impunidade.
Em retaliação pelo assassinato do tenente-general Soleimani, a CGRI do Irã atacou na quarta-feira duas bases americanas no Iraque: a base aérea de Ain Al-Asad, na província de Al-Anbar, e outra em Erbil, capital da região do Curdistão iraquiano
Embora Washington tenha posto em alerta máximo os sistemas antiaéreos de suas bases no Iraque, fontes locais relatam que a defesa antimísseis dos EUA não interceptou um míssil iraniano.
