Mais de 40 líderes mundiais estão em Jerusalém para participar um encontro para lembrar o Holocausto e combater o antissemitismo. Um evento nesta quinta-feira (23) no museu Yad Vashem coincide com o 75º ano da libertação do campo de Auschwitz, na Polônia, onde mais de um milhão de judeus foram mortos.
Entre as lideranças internacionais que estão em Jerusalém estão o presidente russo, Vladimir Putin, o presidente francês, Emmanuel Macron, o príncipe Charles, do Reino Unido, o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, assim como os presidentes da Alemanha, Itália e Áustria.
Mais de 10.000 policiais foram mobilizados em Jerusalém e as principais rodovias e grandes partes da cidade foram fechadas. O encontro marca uma das maiores reuniões políticas da história de Israel, de acordo com a Associated Press.
Na noite de quarta-feira, o presidente israelense, Reuven Rivlin, reuniu os líderes em um jantar em sua residência oficial. “O papel dos líderes políticos, de todos nós, é moldar o futuro”, afirmou.
Yad Vashem
O Yad Vashem, o memorial do Holocausto em Jerusalém, criado em 1953, é uma instituição estatal que tem como objetivo perpetuar a memória do genocídio do povo judeu durante a Segunda Guerra Mundial, na qual morreram 6 milhões de pessoas, principalmente na Europa.
O museu descreve com imagens, filmes e objetos de época a história do Holocausto, desde a ascensão do nazismo na Alemanha na década de 1930 até a libertação dos campos em 1945.
O memorial tem uma reconstituição de uma parte do gueto de Varsóvia, registros do campo de Auschwitz, fotografias de sobreviventes tiradas pelos soldados aliados durante a libertação dos campos de concentração.
A visita termina com uma saída para uma grande esplanada com vista para Jerusalém, que oferece uma sensação de liberdade após a visita.
Além de turistas, o museu recebe pesquisadores, historiadores, professores e estudantes de todo mundo.
Fonte: G1.