As autoridades da província chinesa de Hubei, epicentro do surto do novo coronavírus, relataram no domingo 13 novas mortes e outros 323 casos confirmados da doença.
Dessa forma, as fatalidades causadas pelo coronavírus já somam 54, enquanto o número de infectados já ultrapassa 1.700 em todo o país.
A esse número devem ser adicionados trinta casos registrados em dez outros países: Tailândia, Austrália, Cingapura, França, Malásia, Japão, Coréia do Sul, EUA, Vietnã e Nepal.
O vírus é transmitido de pessoa para pessoa através do trato respiratório e em caso de contatos próximos. Para evitar uma maior disseminação, as autoridades fecharam 18 cidades chinesas, incluindo Wuhan, com mais de 11 milhões de habitantes, onde a infecção perigosa se originou em dezembro, ligada a um mercado local de frutos do mar; Huanggang (mais de 6 milhões), Chibi (cerca de meio milhão de habitantes) e Xianning (2,5 milhões de habitantes).
“Situação séria”
Durante uma reunião especial do governo chinês, o presidente Xi Jinping disse no sábado que o progresso do coronavírus “está se acelerando” e que seu país está enfrentando uma “situação séria”, embora não insustentável.
“Enquanto tivermos uma confiança firme, vamos trabalhar juntos, [depender de] uma prevenção científica e sacerdotal, além de políticas precisas, podemos definitivamente vencer a batalha”, disse o presidente Xi em uma reunião do Politburo durante as festividades do ano novo chinês.