Sequência de sismos que começou no final de fevereiro, quando houve um terremoto de magnitude 5,7 perto da península de Reykjanes, no sudoeste da Islândia, deixa especialistas em alerta para novas erupções.
A Islândia passou os últimos dias acordando e adormecendo com milhares de terremotos, que deixaram os geólogos do país em espera. De acordo com o Escritório Meteorológico da Islândia (IMO, na sigla em inglês), 20 mil terremotos ocorreram no país na semana passada. No final de fevereiro, houve um terremoto de magnitude 5,7 perto da península de Reykjanes, no sudoeste da Islândia.
A agência afirma que a sequência de atividades sísmicas continuará e todos os sinais apontam para uma erupção vulcânica iminente, embora a agência não tenha fornecido um cronograma para o evento.
De acordo com Thorvaldur Thordarso, professor de vulcanologia, os vulcões da Islândia experimentam pulsos de atividade a cada 800 anos e o próximo ciclo de erupção já está próximo, citou The New York Times. De acordo com o IMO, a atividade sísmica pode “acordar” cinco vulcões ativos na península de Reykjanes e alertar para o aumento do risco de deslizamento na área.
Os tranquilizam a todos, ao afirmarem que as erupções em potencial provavelmente representem pouca ameaça às pessoas e ao meio ambiente. Entretanto, Dave McGarvie, um vulcanologista da Universidade de Lancaster, no Reino Unido, observa que, como a última vez que a Islândia experimentou uma maratona de atividade sísmica com consequentes erupções foi no ano 1300, os pesquisadores não sabem ao certo que sinais procurar para se preparar para uma erupção, de acordo com National Geographic.
Ainda assim, os pesquisadores insistem que não esperam que uma erupção potencial interrompa o tráfego aéreo, ao contrário do vulcão Eyjafjallajokull, que em 2010 interrompeu as viagens aéreas por mais de um mês e forçou centenas de islandeses a deixar suas casas.