Desde há muito que é sabido que muito do dinheiro que europeus e outros dadores enviam para os palestinos, visando causas humanitárias, é desviado para fins terroristas.
Os serviços de segurança israelitas – Shin Bet – acusaram hoje o grupo terrorista palestiniano “FPLP – Frente Popular para a Libertação da Palestina” – de desviarem milhões de euros doados por organizações e governos europeus para financiar atividades terroristas.
Nestas últimas semanas o Shin Bet deteve um número considerável de indivíduos suspeitos no envolvimento, informando que as acusações serão formalizadas em breve, incluindo contra uma mulher com cidadania espanhola.
À luz desta investigação, o Ministério das Relações Exteriores de Israel reuniu-se com diplomatas europeus em Israel e enviou diplomatas israelitas à Europa para se reunirem com representantes de vários governos europeus com o objectivo de lhes solicitar que deixem de enviar donativos para organizações palestinianas não governamentais ligadas à FPLP.
Os diplomatas israelitas terão fornecidos provas aos representantes europeus, especificamente do desvio de fundos para o grupo palestiniano FPLP que é reconhecido na Europa como um grupo terrorista. Segundo os serviços de segurança de Israel, a FPLP fez uso da sua organização para a “saúde” denominado “Comissão de Trabalho para a Saúde” para defraudar várias organizações e países europeus em milhões de euros ao longo de vários anos.
“Instituições da FPLP enganaram organizações de ajuda da Europa através de uma série de métodos – relatando projetos ficionais, transferindo documentos falsos, fabricando e inflacionando faturas, desviando fornecedores, inventando documentos e assinaturas, inflacionando salários, e mais” – relatou a Shin Bet. Segundo os serviços de segurança esse dinheiro foi utilizado para financiar famílias de membros mortos ligados ao grupo terrorista, para recrutar novos membros e para espalhar a mensagem do grupo na Faixa de Gaza, na Judeia e Samaria, e em Jerusalém oriental.
Calcula-se que pelo menos 6,6 milhões de euros terão sido doados e desviados entre 2017 e 2020, com mais de metade tendo sido enviados da Suécia.
É bom que a Europa, tão “solidária” com os palestinos, perceba com quem está a lidar e para onde o seu dinheiro vai…