Todos os dias, a Rússia tem enfrentado “centenas de milhares” de ataques cibernéticos, revelou o Ministério das Relações Exteriores da Rússia, prometendo estabelecer a origem concreta dos ataques.
Os Estados Unidos e seus aliados lançaram ataques cibernéticos maciços contra a Rússia, disse o Ministério das Relações Exteriores da Rússia, acrescentando que há um “exército” de “cibermercenários” travando uma “guerra” contra o país.
“Por sugestão do regime de Kiev, foi anunciada uma ‘chamada internacional’ para especialistas em computadores que, de fato, estão formando ‘forças cibernéticas ofensivas’ contra a Rússia”, disse o ministério. “Na verdade, as instituições estatais, a mídia, instalações de infraestrutura crítica e sistemas de serviços essenciais estão sendo todos os dias sujeitos a ataques poderosos usando tecnologias avançadas de informação e comunicação”.
Além dos EUA e seus aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), o ministério afirmou que a “guerra cibernética” envolve hackers anônimos e provocadores guiados por Kiev. Segundo Moscou, o “exército de mercenários cibernéticos” tem uma missão concreta de combate que às vezes beira o “terrorismo direto”.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia prometeu descobrir quem exatamente está por trás dos ataques cibernéticos em massa e levá-los à justiça de acordo com a lei.
“Ninguém deve duvidar: a agressão cibernética desencadeada contra a Rússia terá graves consequências para seus instigadores e perpetradores”, sublinhou o ministério.
Depois que a Rússia lançou sua operação especial militar para desmilitarizar e desnazificar a Ucrânia, o Ocidente impôs uma série de duras sanções contra Moscou, visando seus negócios, economia e muitas outras áreas, incluindo tecnologia e mídia. Os EUA e a OTAN condenaram a operação russa, chamando-a de “invasão”.