A Coreia do Norte responderá com um ataque nuclear se for atacada com armas nucleares ou outras armas de destruição em massa ou se houver uma ameaça iminente de tal ataque, informa a agência sul-coreana Yonhap, citando comunicado da agência estatal da Coreia do Norte (KCNA).
O decreto intitulado “Política de Armas Nucleares” foi adotado pela 14ª Assembleia Popular Suprema da Coreia do Norte em sessão de 7 de setembro.
De acordo com a agência, as condições para o uso de armas nucleares são um ataque ou ameaça iminente de um ataque do inimigo usando armas nucleares ou outras armas de destruição em massa contra a Coreia do Norte, ataque de forças nucleares ou convencionais hostis contra a liderança do país e o comando das forças nucleares, bem como um ataque destruidor ou ameaça deste ataque contra instalações estratégicas do país.
“Se o sistema de comando e controle da força nuclear nacional for ameaçado por um ataque de forças hostis, um ataque nuclear será lançado automática e imediatamente para destruir forças hostis, incluindo a fonte de provocação e seu comando, em conformidade com um plano de operação predeterminado”, cita Yonhap a agência estatal norte-coreana.
O direito de qualquer decisão sobre armas nucleares cabe unicamente ao líder do país, Kim Jong-un. Se o comando encabeçado pelo líder for atacado, então o ataque nuclear será realizado automaticamente.
As forças nucleares do país serão mantidas em estado de prontidão para ter a chance de realizar o ataque imediatamente, se necessário.
Na quinta-feira (8), o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, afirmou durante sessão legislativa que seu país não se renderá nem após “100 anos” de sanções dos EUA, segundo a mídia sul-coreana. Na mesma sessão, a Coreia do Norte foi declarada um “Estado nuclear”.