A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês sugeriu que as munições de fragmentação pudessem “facilmente levar a problemas humanitários”, em aparente referência aos Estados Unidos.
Muitos países criticaram os EUA por sua decisão de entregar munições de fragmentação à Ucrânia, disse na segunda-feira (10) Mao Ning, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China.
“Um fornecimento irresponsável de bombas de fragmentação poderia facilmente levar a problemas humanitários. É necessário resolver a segurança militar e os problemas humanitários de forma equilibrada, exercitar a contenção e a cautela na transferência de munições de fragmentação”, disse ela.
Mao sugeriu que todos os lados “parassem de jogar mais lenha na fogueira e de intensificar as disputas que agravam ainda mais a crise na Ucrânia“.
Na sexta-feira (7), o Departamento de Defesa dos EUA anunciou uma nova rodada de assistência militar para a Ucrânia, que inclui munições convencionais aprimoradas de dupla finalidade, também conhecidas como bombas de fragmentação.
As bombas de fragmentação são lançadas em queda livre e contêm um dispositivo que, quando aberto, libera milhares de pequenas minibombas que são dispersas em um raio de até 400 metros.