“Então vos hão de entregar para serdes atormentados, e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome.” Mateus 24:9
22 de agosto de 2019.
De acordo com o jornal India Today, 49 celebridades escreveram ao primeiro-ministro do país, Modi, pedindo que agisse contra a intolerância, linchamento e perseguição religiosa de minorias na nação. A carta citou a National Crime Records Bureau, agência indiana que coleta e analisa dados criminais, declarando que 840 incidentes de atrocidades contra dalits, a classe mais baixa de cidadãos, ocorreram em 2016. Também diz que apesar do número de casos subir, houve uma diminuição permanente no percentual de condenação dos responsáveis.
A carta também detalha que houve 254 crimes de ódio por questões religiosas entre 1 de janeiro de 2009 e 29 de outubro de 2018. Desses, ao menos 91 pessoas foram mortas e 579 feridas. A Índia ocupa a 10ª colocação na Lista Mundial da Perseguição 2019 e o principal tipo de perseguição é o nacionalismo religioso. O país, localizado no Sudeste Asiático, tem 65 milhões de cristãos dos 1,4 bilhão de habitantes.
Entre as informações, está também que 90% dos ataques foi reportado apenas depois de maio de 2014, após o partido do povo indiano (BJP) assumir o poder nacionalmente. Apesar de serem número relevantes, continuam muito abaixo do total de incidentes que cristãos no país têm relatado. A carta ganhou ainda mais relevância após a assinatura de alguns dos mais renomados cineastas e ativistas da Índia.
Quando cristãos na Índia enfrentam perseguição, geralmente, lidam também com diversos tipos de necessidade. Para isso, enviamos equipes de resposta rápida – formadas por voluntários – que oferecem alimentos, itens de necessidade básica, ajuda na renda e assistência jurídica. Com uma doação, você patrocina uma equipe de resposta rápida por cerca de um mês.
Pedidos de oração
Ore para que o número de crimes de ódio por questões religiosas diminua.
Peça para que haja paz no país.Apresente o governo indiano, para que atue com justiça, inclusive para as minorias.
Fonte: Portas Abertas