Na segunda-feira (4), um ataque israelense matou três trabalhadores de emergência de um grupo afiliado ao Hezbollah, disse o governo libanês, e um civil foi morto no norte de Israel por um ataque do Líbano.
O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, disse nesta terça-feira (5) ao enviado especial dos Estados Unidos para a região, Amos Hochstein, que os ataques contínuos do Hezbollah contra Israel estavam aproximando o país de uma ação militar no Líbano.
“Estamos comprometidos com o processo diplomático. No entanto, a agressão do Hezbollah está nos aproximando de um ponto crítico na tomada de decisões relativas às nossas atividades militares no Líbano”, disse Gallant segundo um comunicado de seu gabinete, citado pelo The Times of Israel.
Durante a reunião na sede do Ministério da Defesa, em Tel Aviv, Gallant também alertou que o Hezbollah estava “arrastando as partes para uma escalada perigosa“.
Já Hochstein, em uma reunião em Beirute na segunda-feira (4), disse que uma guerra entre Israel e o Hezbollah “não seria controlável“, escreve a mídia.
O Hezbollah indicou que cessará o fogo se a ofensiva de Israel na Faixa de Gaza parar, descrevendo o objetivo de sua campanha como apoiar os palestinos sob fogo no enclave.
Grande parte da violência entre Israel e o Hezbollah ocorreu perto da fronteira, com exceções notáveis, incluindo um ataque aéreo israelense em 26 de fevereiro no vale do Bekaa e um ataque de drone israelense em Beirute em 2 de janeiro, que matou um importante líder do Hamas.
Os ataques das Forças de Defesa de Israel (FDI) desde outubro passado mataram mais de 200 combatentes do Hezbollah e cerca de 50 civis no Líbano, enquanto os ataques do Líbano contra Israel mataram uma dúzia de soldados israelenses e seis civis. Dezenas de milhares de israelenses e libaneses fugiram de aldeias em ambos os lados da fronteira, relata a Reuters.