Subiu para 17 o número de mortes provocadas pela febre do Nilo Ocidental na Itália desde o início do ano, informaram as autoridades sanitárias neste domingo (10).
O óbito mais recente é o oitavo registrado na região do Lazio. Trata-se de um idoso de 80 anos, residente na cidade de Aprilia, que estava internado na unidade de terapia intensiva do Hospital Santa Maria Goretti, em Latina.
De acordo com fontes médicas, a vítima, com comorbidades, estava hospitalizada há aproximadamente três semanas Além da vítima no Lazio, outras pessoas já perderam a vida em decorrência da doença na Calábria (1), Campânia (7), sul da península, e no Piemonte (1), no norte. Todas as vítimas eram idosos com comorbidades.
A febre do Nilo Ocidental (nome que faz referência à região da África onde foi descoberta) tem origem tropical e é transmitida por mosquitos, cuja circulação tem aumentado na Itália e na Europa como um todo. Um dos motivos para isso é a crise climática, que tem provocado verões mais longos e intensos no continente.
O vírus não é transmitido de pessoa para pessoa, mas existe uma pequena possibilidade de contágio via transfusão de sangue.
Na maioria dos casos, os pacientes sofrem somente sintomas leves, mas a doença pode ser perigosa para indivíduos frágeis, como idosos, imunossuprimidos ou com patologias crônicas.
Nas situações mais graves, os sintomas incluem febre alta, cefaleia intensa, fraqueza muscular, desorientação, tremores, distúrbios na visão, convulsões e coma. Também existe o risco de efeitos neurológicos permanentes.
O governo da Itália assegura que a doença está “sob controle” e que os dados de 2025 estão em linha com os anos anteriores.
Fonte: ANSA.