Rússia X Otan

Mísseis nucleares, juntamente com tanques, desfilaram na Praça Vermelha de Moscou. O desfile, que marcou o 77º Dia da Vitória anual da Rússia, também contou com um míssil termonuclear gigante e lançadores de mísseis Iskander-M menores.

O embaixador da Rússia no Canadá criticou os preparativos da Suécia e da Finlândia para entrarem na OTAN, lembrando a história de “não alinhamento militar, estabilidade e prosperidade” desses países.

Dmitry Rogozin, CEO da Roscosmos, afirmou que os países da OTAN seriam destruídos pela Rússia em 30 minutos em caso de guerra nuclear.

O presidente Vladimir Putin enviará um “alerta apocalíptico” ao Ocidente quando liderar as comemorações na segunda-feira (9) marcando o 77º aniversário da vitória da União Soviética sobre a Alemanha nazista, brandindo o vasto poder de fogo da Rússia enquanto suas forças lutam na Ucrânia.

Embaixador da Rússia na ONU, Vasily Nebenzya disse durante uma reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre Ucrânia que está ocorrendo uma guerra mundial a nível econômico à luz das medidas antirrussas tomadas em resposta à operação militar especial.

A Finlândia começou a transferir seu exército para as fronteiras russas.

Enquanto as agências de mídia ocidentais continuam se questionando sobre a possibilidade de a Rússia “expandir” sua operação militar na Ucrânia para outros países, gerando uma internacionalização do conflito atual, é Kiev que parece ser a parte mais interessada em travar guerra em outras nações.

O chanceler alemão, Olaf Scholz, disse nesta terça-feira que ninguém pode presumir que a Rússia não atacará outros países dada a violação do direito internacional na Ucrânia e que a Alemanha apoiará a Finlândia e a Suécia se elas decidirem se juntar à Otan.

O ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, disse na quarta-feira que Moscou pode atacar carregamentos de armas de países membros da Otan que chegam à Ucrânia.

O presidente russo, Vladimir Putin, assinou um decreto sobre sanções econômicas retaliatórias em resposta às “ações hostis de certos Estados estrangeiros e organizações internacionais”, disse o Kremlin nesta terça-feira (3).