Relatórios da equipe de pesquisa da Portas Abertas indicam que mais de 1.270 cristãos foram impactados pela perseguição ligada a grupos ilegais na Colômbia em 2023.
Perseguições
Em novembro de 2024, o Irã iniciou o que chamam de “clínicas de hijab” como parte do esforço para impor leis obrigatórias do uso do véu islâmico.
O pai de Batoul (pseudônimo) era um extremista islâmico que obrigava a esposa e as filhas repetirem todas suas orações a Alá, usar o hijab (véu islâmico) e roupas que cobrem todo o corpo.
Federico* cerrou os punhos e se ajoelhou para orar, lágrimas escorrendo pelo rosto, enquanto a polícia invadia sua igreja. Essa não foi a primeira vez que ele sentiu o peso da repressão, mas foi a mais dolorosa.
Cristãos de origem muçulmana estão sendo alvos de perseguição em Bangladesh, impedidos em seus locais de trabalho e nas aldeias por muçulmanos radicais.
Em 17 de outubro de 2024, um frade capuchinho caminhava pelo parque perto do bairro histórico de Yemin Moshe, em Jerusalém, quando dois adolescentes judeus cuspiram nele sem dizer uma palavra.
A cada ano, a perseguição cresce em todo o mundo. E isso não é diferente nos países da América Latina. A Lista Mundial da Perseguição (LMP) é publicada anualmente desde 1993.
Cerca de 9% da população de Bangladesh é hindu. Shompa Roy é uma cristã de origem hindu no país. Aos 13 anos, ela se casou e, três anos depois, se tornou mãe.
Amir-Ali Minaei, um cristão de 31 anos, está na famosa prisão de Evin, no Irã, desde abril de 2024.
No extremo Norte de Camarões, os ataques constantes do Boko Haram, que saqueia ou destrói qualquer coisa de valor nos vilarejos, empobreceram a comunidade cristã de várias maneiras.