Há exatamente um mês, o reverendo Alphonsus Afina foi sequestrado perto de Gwoza, no Nordeste da Nigéria, pelo grupo Boko Haram. O líder cristão estava viajando para Maiduguri para participar de um treinamento quando vários carros foram emboscados em um posto de controle militar.
Segundo veículos de imprensa internacional, como a Associated Press, o Alphonsus viajava de Mubi, onde servia no ministério, para Maiduguri, capital do estado de Borno, quando um míssil atingiu um dos veículos, matando uma pessoa e ferindo outras. Um número desconhecido de pessoas, incluindo o reverendo, foi raptado.
Não está claro se o líder cristão era o alvo do ataque ou se foi levado por engano. O bispo John Bogna Bakeni, de Maiduguri, disse que falou com Alphonsus por telefone um dia após o sequestro. Durante a breve ligação, embora exausto por ter caminhado longas distâncias, o líder cristão “parecia bem” e “de bom ânimo”, relatou John Bogna em entrevista a veículos de imprensa internacional.
Denúncias da perseguição extrema a cristãos
Alphonsus serviu no Alasca de 2017 a 2024 antes de retornar à Nigéria, onde trabalha com a Comissão de Justiça, Desenvolvimento e Paz, um grupo religioso de justiça social. De acordo com colegas de ministério, quando atuou no Alasca, Alphonsus falava abertamente sobre os desafios enfrentados com o Boko Haram na Nigéria, como “ser alvejado, ameaçado, ter igrejas incendiadas, familiares e amigos sequestrados e mortos”.
Parceiros locais da Portas Abertas conversaram com um familiar próximo do reverendo Alphonsus, sob anonimato, que confirmou o sequestro. No momento da conversa, a família ainda não havia recebido nenhuma exigência de resgate do grupo. “Por favor, orem para que ele volte em segurança para nós, estamos preocupados com sua saúde”, disse o familiar.
Muitas outras pessoas, incluindo líderes religiosos, são sequestradas, muitas vezes para pagamento de resgates, o que tem um efeito devastador sobre famílias e comunidades cristãs no Norte da Nigéria. Por favor, junte-se a nós em oração por ele e por tantos outros que estão sequestrados e mantidos em cativeiro pelo Boko Haram no Norte da Nigéria e em outras partes da África Subsaariana.
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