Grandes Sinais do Céu

Julho de 2023 bateu o recorde de mês mais quente já registrado na Terra, 0,33 grau Celsius acima do recorde anterior, de julho de 2019, anunciou nesta terça-feira (8) o observatório europeu Copernicus.

O sul da Flórida, nos Estados Unidos, enfrenta uma catástrofe. Ao longo da extensa costa de recifes do arquipélago Florida Keys, dezenas de pesquisadores trabalham contra o tempo para resgatar os corais dos recifes, que correm o risco de morrer devido ao grande aumento da temperatura do oceano.

Julho será o mês mais quente já registrado e pode ser o mês mais quente em 120.000 anos, de acordo com uma análise publicada na quinta-feira pelo Dr. Karsten Haustein, cientista climático da Universidade Alemã de Leipzig.

O mês de julho de 2023 provavelmente será o mês mais quente em “centenas, senão milhares de anos”, alertou nesta quinta-feira, 21, Gavin Schmidt, renomado climatólogo da Nasa, durante uma reunião informativa com jornalistas.

Enquanto os países do hemisfério norte enfrentam altas temperaturas, o mundo precisa se preparar para ondas de calor cada vez mais intensas, alertou  a ONU  na terça-feira.

Ondas de calor simultâneas estão sufocando os EUA, grande parte da Europa e partes da Ásia, enquanto o El Niño se intensifica no Oceano Pacífico e as águas do Atlântico que banham a Flórida atingem temperaturas sem precedentes de 32°C.

A primeira semana de julho foi a mais quente registrada até agora, anunciou nesta segunda-feira(10) a Organização Meteorológica Mundial (OMM), apesar de os dados serem provisórios. 

Mais de 61 mil pessoas morreram de calor na Europa durante o verão de 2022 no Hemisfério Norte, de acordo com um estudo publicado nesta segunda-feira (10) pela revista científica Nature Medicine.

O Instituto das Mudanças Climáticas da Universidade do Maine, nos EUA, registrou 5ª feira (6.jul.2023) como o dia mais quente do ano. A temperatura média global marcou 17,23ºC.

A temperatura média global bateu um novo recorde na terça-feira, 4, pelo segundo dia consecutivo.