A morte do cientista chefe do programa nuclear iraniano alegadamente perpetrada pelos israelitas – ainda que não tenha sido confirmada a autoria – tem levado os líderes do Irã às ameaças habituais contra Israel e os Estados Unidos.
Tanto o líder supremo religioso ayatolá Ali Khamenei, como o presidente Hassan Rouhani têm vindo a prometer vingança pelo assassinato do cientista.
Muito embora as ameaças sejam feitas primariamente a Israel ou aos “sionistas” – tal como o estado judaico é identificado no Irã – as comunidades judaicas na Diáspora estão também a prestar a atenção devida aos desenvolvimentos consequentes da morte do cientista iraniano.
O Irã tem sido acusado no passado por actos de terrorismo a comunidades e instalações judaicas espalhados pelo mundo, como foi o caso das explosões na embaixada israelita em Buenos Aires, em 1993, o ataque contra a associação cultural judaica em Buenos Aires em 1994, e as explosões em Burgas, Bulgária, no ano 2012.