No domingo (13), as autoridades israelenses abrirão o palácio do rei Herodes em Herodium, permitindo que turistas olhem 2.000 anos atrás e conheçam o estilo da vida luxuosa do líder tirânico da era romana.
O destino turístico perto de Belém foi submetido a escavações durante 13 anos, após a descoberta do túmulo de Herodes.
Arqueólogos acreditam que Herodes decidiu enterrar seu palácio nos últimos anos de vida, e esta decisão ocasionou lucros inestimáveis para a comunidade arqueológica por ter ajudado a preservar quase perfeitamente a grande parte do sítio arqueológico nos últimos 2.000 anos.
O rei Herodes seja talvez mais conhecido por ordenar o Massacre dos Inocentes na hora do nascimento de Jesus, segundo o Livro de Mateus na Bíblia.
A Autoridade de Parques e Natureza de Israel vai reabrir o palácio no domingo (13), sendo a primeira vez quando os turistas poderão ver de perto a escada no arco de Herodium, uma sala de entrada e um teatro privado com 300 assentos.
“Este é um laboratório arqueológico incomparável”, disse o arqueólogo Roi Porat, diretor das escavações, que o comparou com a preservação de Pompeia coberta por lava.
Herodes foi o rei de Israel entre 37 a.C. e 4 a.C. Inicialmente, era mais próximo a tradições judaicas, mas gradualmente adotou mais gostos romanos ao longo do tempo, como demostram as pinturas e decorações que adornam seu palácio-mausoléu.