O Irã está tentando colocar um “laço do terror” em volta do pescoço de Israel, acreditando que é hora de provocar o fim da “entidade sionista”, alertou o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu .
Falando no início da reunião de gabinete de domingo, Netanyahu disse que seu governo está trabalhando incansavelmente, “tanto ofensiva quanto defensivamente”, para frustrar os esquemas dos aiatolás.
No início do mês, um importante especialista israelense em assuntos do Oriente Médio apresentou um cenário apocalíptico no qual o Irã ataca o Estado judeu de todos os lados usando forças por procuração.
Dias depois, Yaakov Amidror , ex-chefe do Conselho de Segurança Nacional de Israel, alertou em uma entrevista de rádio que a guerra estava se aproximando.
Israel, enfatizou ele, “deve se preparar para a guerra, e é possível que Israel chegue a um momento em que terá que atacar o Irã sem a ajuda dos Estados Unidos”.
No fim de semana, as forças israelenses atacaram novamente alvos militares ligados ao Irã na vizinha Síria.
O Irã e seus aliados, como a milícia terrorista do Hezbollah no Líbano, acreditam que as divisões políticas internas de Israel o tornaram fraco e pronto para ataques.
Mas Netanyahu insistiu que a ampla unidade demonstrada na semana passada no Memorial Day e no Independence Day é uma evidência de que, apesar das diferenças políticas, todo israelense lutaria para defender a nação.
“Temos um país, e é precioso e importante para todos os cidadãos de Israel”, disse o primeiro-ministro.
