Provocando uma grande onda de indignação em Israel, a Noruega anunciou esta manhã que irá reconhecer oficialmente o “estado da Palestina” no próximo dia 28 deste mês de Maio, a que se juntarão também a Irlanda e a Espanha.
Jerusalém já convocou os embaixadores em Oslo e em Dublin.
O primeiro-ministro norueguês Jonas Gahr Store e o primeiro-ministro espanhol Pedro Sanchez anunciaram esta manhã que os seus países iriam fazer o reconhecimento oficial da “Palestina” no dia 28, numa acção conjunta com a Irlanda, cujo líder Simon Harris declarou esperar que outros países se possam juntar neste upgrade de apoio ao estado palestiniano já nas próximas semanas.
Vários países da União Europeia têm declarado o seu apoio a este ignóbil projecto, alegando que o estabelecimento de 2 estados possibilitará uma paz duradoira na região. Mal sabem estes ignorantes o que tal significará, ignorando o que aconteceu quando Israel evacuou por completo as suas populações da Faixa de Gaza, tendo como resultado o estabelecimento de um verdadeiro regime terrorista que desde 2005 não se tem cansado de atacar constantemente o estado de Israel. O estado judaico não se pode de forma alguma permitir a coexistência com um estado terrorista, uma vez que a ambição da maioria dos palestinianos é o controle e a posse de toda a Terra, “desde o rio até ao mar.” E para que não restem dúvidas, os mais recentes indicativos revelam que 80% da população palestiniana em Gaza e na Judeia e Samaria é a favor do Hamas, o movimento terrorista islâmico que prometeu repetir o massacre do 7 de Outubro as vezes que forem necessárias até à completa aniquilação do estado de Israel…!
Para os líderes idiotas destes 3 países, o reconhecimento de um “estado palestiniano” é uma necessidade para se conseguir a paz, tratando-se para o líder irlandês de “um importante dia histórico para a Irlanda e para a Palestina.” Já para o socialista espanhol Sanchez, o reconhecimento é uma decisão “para a paz, justiça e pela coerência.” E adiantou: “A Espanha será acompanhada por outros países europeus. Quantos mais formos, mais depressa alcançaremos um cessar fogo. Não iremos desistir.”
Mal sabe esta cambada de ignorantes que tal decisão só irá fomentar o terrorismo e o ódio palestiniano contra Israel, agora apoiado pelo antissemitismo destes países…! Em vez de esperarem para que houvesse algum tipo de entendimento entre israelitas e palestinianos, estes líderes irão encaminhar os seus países para o abismo, colocando os mesmos sob a mira da ira divina, da qual não conseguirão escapar.
REAÇÃO DE JERUSALÉM
Israel reagiu em fúria ao anúncio, convocando imediatamente os seus embaixadores na Noruega e na Irlanda, e ameaçando fazer o mesmo com o seu representante em Madrid.
“Estou enviando uma mensagem inequívoca à Irlanda e à Noruega – Israel não deixará isto passar de ânimo leve” – avisou Israel Katz, ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel. Declarações oficiais inferem a possibilidade de Israel considerar acções futuras contra estes 3 estados europeus.
O reconhecimento de um “estado palestiniano” por estes 3 países é o mais recente revés diplomático para Israel em plena luta contra os terroristas do Hamas e da Jihad Islâmica na Faixa de Gaza. Ontem mesmo o Tribunal Penal Internacional anunciou o pedido de detenção do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e do ministro da Defesa Yoav Galland, alegando crimes de guerra.
Israel tem alegado que o reconhecimento unilateral de um “estado palestiniano” será visto como um prémio pelo massacre perpetrado pelo Hamas em 7 de Outubro, em que 1.200 israelitas civis foram chacinados das formas mais bárbaras e 252 sequestrados para Gaza, dos quais muitos ainda se mantêm na posse dos terroristas dentro do enclave. A campanha militar de Israel para aniquilar o Hamas na Faixa de Gaza tem despertado uma simpatia mundial pelos palestinianos, galvanizando por outro lado o apoio ao reconhecimento de um “estado palestiniano” em várias capitais.
“A Irlanda e a Noruega tencionam enviar uma mensagem aos palestinianos e ao mundo inteiro e que é a seguinte: o terrorismo compensa!” – afirmou Katz, acrescentando que esses países “estão dando um prémio ao Hamas e ao Irão.” O ministro declarou ainda que este reconhecimento iria prejudicar os esforços para trazer de volta os 128 reféns ainda em Gaza, acrescentando no entanto que esta decisão desses países não irá afectar o esforço de guerra de Israel em Gaza.
Para o Hamas, estes reconhecimentos são fruto da “brava resistência” do povo palestiniano.
Para Bassem Naim, um dos líderes do movimento terrorista palestiniano, este será “um ponto de viragem na posição internacional sobre a causa palestiniana.”
O presidente da Autoridade Palestiniana Mahmoud Abbas deu as boas vindas ao anúncio, apelando ainda a outros estados europeus para que sigam o exemplo de reconhecer o “estado da Palestina, de forma a alcançar-se uma solução 2 estados com base nas resoluções internacionais e nas fronteiras de 1967.”
Para o criminoso líder da OLP Hussein al-Sheikh, estes anúncios são “momentos históricos nos quais o mundo livre triunfa pela verdade e pela justiça após longas décadas de luta nacional palestiniana.” Para este sanguinário patife, o reconhecimento conduzirá à “estabilidade, segurança e paz na região”… Algo que ele certamente desconhece, mas que pretende defender diante dos idiotas que acreditam na narrativa deste movimento armado dos palestinianos.
UNIÃO EUROPEIA
Estas decisões unilaterais destes 3 países não alteram o reconhecimento de um “estado palestiniano” por parte da União Europeia, uma vez que tal decisão só poderá ser tomada em unanimidade pelos 27 países membros. Neste momento 8 países europeus já decidiram reconhecer o “estado palestiniano”: Bulgária, Chipre, República Checa, Hungria, Polónia, Roménia, Eslováquia e a Suécia. Este último é o único país a fazer este reconhecimento já como membro da UE. Todos os outros fizeram-no ainda quando membros do bloco comunista soviético. A Noruega não faz parte da União Europeia, mas está bastante alinhada com a mesma, sendo país membro da Área Económica Europeia.
Quo vadis, Europa?