O Tribunal Distrital de Basmanny de Moscou durante uma audiência no fim de semana adiou em 30 dias seu veredicto sobre o fechamento da Agência Judaica para as operações de Israel na Rússia, segundo a mídia russa.
A Rússia alega que a Agência Judaica, que ajuda os judeus a imigrar para Israel, infringiu as leis ao coletar dados privados de cidadãos russos.
Os relatórios disseram que os advogados da Agência Judaica pediram mais tempo para reunir evidências de que a organização não violou nenhuma lei e para delinear as medidas já tomadas para modificar suas atividades de acordo com as diretrizes do Ministério da Justiça da Rússia.
Durante uma reunião especial realizada em Israel em 24 de julho para discutir o assunto, o primeiro-ministro israelense Yair Lapid disse que “fechar os escritórios da Agência Judaica seria um evento sério que afetaria as relações”.
Uma delegação israelense partiu para a Rússia depois de um atraso significativo causado pela aparente falta de vontade de Moscou em emitir vistos de entrada.
A maioria dos analistas acredita que o movimento da Rússia contra a Agência Judaica tem como objetivo punir Israel por se manifestar contra a invasão da Ucrânia, ou uma tática de pressão destinada a dissuadir Jerusalém de tomar medidas mais concretas em apoio a Kiev.