Um ataque aéreo na noite de quinta-feira no leste da Síria, contra dois veículos carregando mísseis no lado sírio da fronteira com o Iraque, pertencente à milícia iraquiana Hashed al-Shaabi (Força de Mobilização Popular), apoiada pelo Irã, matou oito.
“Aeronaves não identificadas atingiram veículos e depósitos de armas na área de Albu Kamal, causando uma grande explosão. Pelo menos oito combatentes Hashed iraquianos foram mortos”, disse Rami Abdel Rahman, chefe do Observatório Sírio de Direitos Humanos. Nenhum dos mortos era cidadão sírio, acrescentou o observatório.
DeirEzzor24, um site de notícias local, informou que os caminhões estavam carregando uma remessa de mísseis balísticos destinados ao Hezbollah no Líbano. A agência de notícias libanesa Al-Mayadeen afirmou que o ataque foi realizado por aeronaves israelenses. Alguns meios de comunicação árabes informaram que os ataques foram realizados por dois caças furtivos F-35 da Força Aérea de Israel.
O Lockheed Martin F-35 viu o primeiro combate na IAF em 2018, quando Israel realizou uma missão de teste de pelo menos três jatos F-35 na capital do Irã, Teerã, e voltou de uma base aérea perto de Tel Aviv. A IAF também usou o jato em combate real em várias frentes. Com o uso de Israel do jato americano, descobriu-se que o caça furtivo era capaz de operar mesmo em áreas monitoradas pelos avançados sistemas antiaéreos S-300 e S-400 da Rússia.
Um relatório do site de notícias israelense YNet afirmou que o presidente russo Vladimir Putin informou Assad que os Estados Unidos pretendiam fechar a rota terrestre entre o Irã e Beirute. O transporte de armas do Irã para o Hezbollah passa pela cidade de Al Bukamal, palco do ataque de quinta-feira à noite.
