Inicialmente, a autoridades prenderam cinco cristãos, três homens e duas mulheres, que estavam retornando para Asmara, capital da Eritreia, em dois veículos depois de uma pequena viagem a passeio no litoral. Informações iniciais indicam que os policiais pararam os cristãos para checar os documentos dos veículos.
Apesar de tudo estar em ordem, os oficiais mandaram o grupo para a delegacia, onde foram detidos pouco depois de chegarem e levados para um centro de detenção a 50 quilômetros da capital. As crianças que estavam com eles na viagem também foram levadas sob custódia.
Os três homens telefonaram e pediram que as esposas buscassem as crianças. Mas elas também foram presas assim que chegaram ao centro de detenção, totalizando oito cristãos presos em 28 de maio. Ainda não está claro quais foram as acusações usadas na prisão, mas uma testemunha local comentou que a vigilância aumentou nas últimas semanas.
“Nos últimos dias, os policiais têm perguntado qual é a fé de todos os que param. Se eles descobrem que se trata de um cristão, a pessoa enfrenta sérios problemas”, disse uma testemunha. Por isso, acredita-se que foi mais uma prisão por perseguição religiosa. Em 2024, muitos cristãos completaram 20 anos presos na Eritreia pelo “crime” de crer em Jesus e praticar a fé cristã. A nação é a 4ª nação da Lista Mundial da Perseguição 2024, entre os 50 países mais perigosos para os cristãos.
