12 de dezembro de 2015.
O chefe do Vaticano emitiu um decreto inibindo os católicos de converter os judeus à fé em Jesus Cristo.
Para além disso, os católicos romanos são convidados também a combater o anti-semitismo, juntamente com o povo judeu.
Para além da proibição de “evangelizar” os judeus, o chefe católico reafirma o facto de o cristianismo e o judaísmo estarem interligados, enfatizando que Deus nunca anulou a Sua aliança com o povo judeu.
Segundo o documento emitido pela “Comissão para as Relações Religiosas com os Judeus”, “A Igreja (católica romana) é portanto obrigada a ver a evangelização dos judeus, que crêem no Deus Único, de forma diferente da dos povos de outras religiões e de diferentes cosmovisões.”
O documento refere também que os católicos romanos devem ser particularmente sensíveis ao significado que oShoah tem para os judeus. Shoah é a palavra hebraica para“Holocausto.” O documento enfatiza a obrigação de “fazer-se tudo o que for possível com os nossos amigos judeus para repelir as tendências anti-semitas.”
“Um cristão nunca pode ser um anti-semita, especialmente por causa das raízes judaicas do cristianismo” – afirma o documento.
Este documento coincide com o 50º aniversário de uma revolucionária declaração do Vaticano que repudiava o conceito da culpabilidade colectiva do povo judeu por causa da morte de Jesus, tendo na altura lançado um debate teológico que os tradicionalistas rejeitaram.
O documento conclui com esta controversa declaração: “Em termos concretos, isto significa que a Igreja Católica nem dirige nem apoia qualquer missão específica institucional direcionada aos judeus.”
“OS JUDEUS NÃO PRECISAM DE CRISTO PARA SEREM SALVOS”
A gravidade desta nova heresia, inspirada por Satanás, alega que“ainda que os judeus não possam acreditar em Jesus Cristo como o Redentor universal, eles têm parte na salvação, pois que os dons e a chamada de Deus são irrevogáveis.”
Um perito do Vaticano no diálogo católico-judaico afirmou que esta foi a primeira vez que o repúdio à conversão ativa de judeus foi tão claramente afirmado num documento do Vaticano.
ESTA É UMA TRÁGICA FORMA DE ANTI-SEMITISMO
Para além de algumas questões positivas deste documento, especificamente na condenação do anti-semitismo e o respeito pelo Shoah, percebe-se aqui mais um avanço para a plataforma necessária à ascensão do falso profeta, um papel que este atual chefe católico parece cada vez mais pretender assumir.
Ao proibir o anúncio da Pessoa de Jesus, o verdadeiro Messias de Israel, como Salvador do povo judeu, o Vaticano está a provocar um verdadeiro e trágico anti-semitismo, uma vez que a melhor forma de amar o povo judeu é transmitir-lhe o anúncio da Vinda e Obra redentora do seu Messias, o judeu Yeshua, filho de David e descendente da tribo de Judá.
Negar-lhes este anúncio e a possibilidade de O conhecerem é a pior forma de anti-semitismo que se pode conceber. A Bíblia afirma que Jesus veio “para salvar o Seu povo dos seus pecados.”
Foi o próprio Saulo, um fanático judeu convertido a Yeshua, e que se tornou no mais zeloso evangelista entre o seu próprio povo, quem afirmou: “O Evangelho (as Boas Novas da salvação e do perdão de pecados no Messias Jesus)…é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu, e também do gentio.”– Romanos 1:16.
E é ele mesmo quem pergunta: “…Como crerão n’Aquele de Quem nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue (o Evangelho)?” – Romanos 10:14
UM GIGANTESCO PASSO PARA A ASCENSÃO DO ANTICRISTO
Esta negação da necessidade da crença em Jesus para salvação dos judeus é tudo aquilo que os rebeldes filhos de Abraão esperavam. É mais um passo para a rejeição de Jesus como Messias Salvador e uma promoção do esforço anti-missionário realizado pelos judeus ortodoxos em Israel e em outras comunidades judaicas pelo mundo fora.
Esta declaração do Vaticano é também um verdadeiro passo para o ecumenismo, em que as crenças deixam de ter qualquer valor, desde que se promova o diálogo, o “amor” e a compreensão entre os povos. Só que, ao pretender tornar desnecessária a crença em Jesus como único Redentor, está-se a condenar o povo judeu à ignorância da Verdade, à incredulidade, e por fim à morte eterna, a separação de Deus.
É que o facto de ser-se judeu e até praticar todos os ritos e rituais religiosos de nada adianta, a menos que se reconheça Yeshua, Jesus de Nazaré como o verdadeiro Messias Redentor e Salvador, tanto de judeus como de gentios.
Este foi de facto um grande passo no caminho para a ascensão do Anticristo. Cumprindo exemplarmente o papel de falso profeta, este atual chefe do catolicismo romano acabou de dar o abraço da morte ao povo judeu, um processo irreversível e necessário para a ascensão do falso Messias, o “Anticristo”, aquele que será aceite pelo povo hebreu como o verdadeiro.
E este falso profeta acabou de acelerar esse processo.
Mas, tal como o apóstolo judeu Jacob afirma: “A fonte de água salgada não pode dar água doce.” (Tiago 3:12). Neste caso, a fonte é demasiado inquinada para dar alguma espécie de água saudável…
Fonte: Shalom Israel!